Poema VIII: O mais belo Anjo


Mas não era possível
A luz do sol tinha perdido todo o seu brilho
E o centro do universo estava bem ali
A frente de Zé, o amor sem razão aparente
Mas que na verdade era simplesmente
Tudo o que não posso transpor em palavras
Toda beleza que não cabe em nenhum tipo de metáfora

Eu sou Zé

Eu sou Olivia

O que fazia perdido?

Procurava o sentido da vida

Procurava?

É que acabei de descobrir que não importava
Meu olhar mirava o céu procurando uma saída
Deste imenso inferno metropolitano
Mas quem diria que era entre os demônios
Que trombaria o mais belo anjo

Ela sorriu
Como se por dentro estivesse perdida
Entre a desconfiança e o encantamento

Você é exagerado
Eu gostei de você

E foi assim sem mais nem por que
Agora sim o amor é um dos males de Zé

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